quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Libriano de Hoje: Evril Lavigne




Avril Ramona Lavigne nasceu numa quarta-feira, dia 27 de setembro de 1984, na cidade de Napanee, Ontário, no Canadá.
Desde pequena, Avril já lidava com música, cantando em festas, festivais e em corais de igrejas. Mas não tinha uma visão muito ampla da cena musical, já que vinha de uma família bem conservadora, e seus pais, Judy e John Lavigne, viviam empurrando cds da Faith Hill e Martina McBride para a garota ouvir.
Seu primeiro empresário, Cliff Fabri, notou um “algo a mais” em Avril quando ela tinha 14 anos, e estava cantando numa livraria: Quando eu a vi pela primeira vez, eu gostei da voz dela, e claro, da aparência também. Mas foi a atitude! Atitude!”.
Um pouco mais tarde, ela teve seu primeiro “momento de fama” quando ganhou um concurso de uma rádio local para cantar no palco com Shania Twain em frente a um público de 20.000 pessoas. Medo do palco? Não mesmo! Depois disso Avril soube exatamente o que queria fazer para o resto da vida: estar no palco, com uma banda e cantar suas próprias composições.
Depois disso chegou a fazer uma participação no CD country/gospel “Quinte Spirit”, de Stephen Medd.

Aos 16 anos, foi para Nova York se concentrar na música e correr atrás dos seus objetivos, porque obviamente ficar numa cidade com menos de 5 mil habitantes provavelmente não faria sua carreira. Cliff então conseguiu uma audição para Avril com Ken Krongard, um dos diretores da Arista naquela época, que então convenceu seu chefe, LA Reid a dar uma olhada na cantora, num studio em Manhattan.
LA Reid ficou impressionado com sua voz numa apresentação de 15 minutos, com violão e baladas bem country, e então encaminhou um contrato naquele mesmo momento. Avril ficou muito feliz, mas não tinha idéia de que aquele tipo de coisa não acontecia freqüentemente, e muito menos sabia quem era LA Reid.
Com o contrato na mão, Avril se viu deixando Napanee e sua família, rumo ao sucesso que chegaria em breve.
Ainda em Nova York, Avril começou a trabalhar com alguns compositores indicados por Reid. Durante seis meses de tentativas, nenhum resultado – Avril tinha descoberto sua paixão pelo rock, e queria fazer algo nessa linha. Chegou até a ser cogitado que ela deveria gravar músicas compostas por outras pessoas, mas não teve jeito. Para Avril essa possibilidade foi totalmente descartada. Ou ela faria algo por si mesma, ou preferia não fazer.
Então mudou-se para Los Angeles, onde começou a trabalhar com Clif Magness e o grupo de compositores conhecidos como The Matrix. Eles tinham a informação de que a cantora seguiria um estilo Faith Hill, Shania Twain, mas ela não parecia estar muito entusiasmada com isso. Então nós perguntamos, o que você quer fazer?” diz Lauren Christy do The Matrix, e ela respondeu: Eu tenho 16 anos, eu quero rock!”. Foi nessa época que ela descobriu bandas como Blink 182 e Sum 41, e começou a deixar de lado os cds country que seus pais sempre empurraram para cima dela.
Naquela mesma tarde, Avril compôs Complicated e não parou mais.



fonte para visitar: http://www.alavigne.com.br/avril/biografia-perfil/

terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Libriano de Hoje: Assis Chateaubriand

Francisco de Assis Chateaubriand Bandeira de Melo, mais conhecido como Assis Chateaubriand, ou Chatô (Umbuzeiro, 4 de outubro de 1892São Paulo, 4 de abril de 1968) foi um dos homens públicos mais influentes do Brasil nas décadas de 1940 e 1950, se destacando como jornalista, empresário, mecenas e político.[1][2] Foi também advogado, professor de Direito,[3] escritor[4] e membro da Academia Brasileira de Letras.[5]
Chateaubriand foi um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, conglomerado que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica.  Também é conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), junto com Pietro Maria Bardi, e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi.[6] Foi Senador da República entre 1952 e 1957.[7]
Figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro,[8][9] e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas[10] que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial Francisco Matarazzo Jr.[11][12] Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos,[13] incluindo uma proximidade tumultuada porém rendosa com o Presidente Getúlio Vargas.[14]

fonte: wikipédia

Aos quinze anos, entrou para a Faculdade de Direito da capital do Estado, onde viria a se tornar professor de Filosofia do Direito após conquistar o 1º lugar em concurso seletivo. Ainda em Recife, iniciou sua carreira jornalística, escrevendo para o Jornal Pequeno e o Diário de Pernambuco, onde chegou a redator-chefe. 

Mudou-se para o Rio de Janeiro e colaborou com o Correio da Manhã. Em 1924, assumiu a direção de O Jornal, embrião de um conglomerado de empresas de comunicação que chegou a quase uma centena. Engajado no movimento político, tomou frente do partido da Aliança Liberal na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930, que o levaria ao exílio. Progressista, promoveu em 1941 a Campanha Nacional de Aviação, com o slogan “Dêem asas ao Brasil” e fundou mais de 400 centros de puericultura. Profundo incentivador da cultura, criou o Museu de Arte de São Paulo (MASP), uma das maiores riquezas culturais do país. Em 1957, foi eleito senador pelo Estado da Paraíba e, posteriormente, pelo Estado do Maranhão, tendo renunciado a este mandato para assumir a embaixada do Brasil no Reino Unido. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas. O “Velho Capitão” foi vitimado, em 1960, por doença que o deixou tetraplégico, mas lhe preservou a consciência. Continuou a escrever seu artigo diário graças a mecanismo próprio na máquina de datilografia. Faleceu em 1968, na cidade de São Paulo.

fonte: http://fac.correioweb.com.br/assis.htm

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Libriano de HOJE : Angela Lansbury



Angela Lansbury nasceu em Londres, Inglaterra, em 16 de Outubro de 1925. A sua mãe era uma actriz de origem irlandesa, Moyna Macgill que iniciou a sua carreira no cinema mudo, em 1920, no filme britânico Garryowen. Moyna viria a contracenar com a filha em duas longas metragens: The Picture of Dorian Gray, em 1945 e Kind Lady, em 1951. O pai era um bem sucedido homem de negócios, de nome Edgar Lansbury. O seu avô foi um político influente, George Lansbury, líder do Partido Trabalhista Britânico durante os anos 30. Isto garantiu-lhe uma infância financeiramente confortável, no entanto, viria a conhecer a tragédia com a morte do seu pai, devido a um cancro no estômago, quando Angela tinha apenas doze anos de idade. Depois disso, a sua mãe viria a envolver-se amorosamente com um escocês de nome Leckie Forbes, passando a viver em Hampstead. Sendo um antigo militar do Exército Britânico, com anos de serviço na Índia, o padrasto governava a sua casa de forma tirânica, com disciplina militar. Pouco antes do blitzkrieg ou ataque relâmpago alemão a Londres, durante a Segunda Guerra Mundial, foi dada a oportunidade a Moyna para viajar, junto com os filhos para os Estados Unidos. Assim, durante a noite, escapou da casa onde vivia, junto com Angela e os seus dois outros filhos, Edgar Lansbury e Bruce Lansbury, viajando de navio para Montreal, no Canadá, de onde partiu para a cidade de Nova Iorque. Após uma digressão representando em diversos palcos no Canadá, a mãe veio a estabelecer-se em Hollywood. Angela, e mais tarde os seus dois irmãos, vieram então morar com a mãe na área de Los Angeles.

Fonte: wikpedia

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Libriano de Hoje: André Marques



André Almeida Sousa Marques (Niterói, 24 de setembro de 1979) é um ator, apresentador de televisão e DJ brasileiro.
Em 2002, passou a ser apresentador do Vídeo Show, programa de variedades da Rede Globo, em substituição a Miguel Falabella. Em 2009, se juntaram a ele Ana Furtado, Geovanna Tominaga, Luigi Baricelli e Fiorella Mattheis, e o programa passou a ser ao vivo.
Desde 2007, vem investindo na sua carreira paralela de DJ.

Televisão

Programas
Seriados e Fim de ano

fonte:http://pt.wikipedia.org/wiki/Andr%C3%A9_Marques

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

Libriano de HOJE : Ana Furtado


 fonte : http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Furtado

Ana Beatriz Furtado Alves Ferreira (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1973) é uma atriz, repórter, apresentadora de televisão e dançarina brasileira.
Desde 1999 é casada com Boninho com quem tem uma filha chamada Isabella, nascida a 1 de maio de 2007.
Foi dançarina da abertura da telenovela Explode Coração, de 1995.

Trabalhos na televisão

Programas na televisão

Trabalhos no cinema

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

Libriano de Hoje: Ana Beatriz Nogueira




Ana Beatriz Soares Nogueira (Rio de Janeiro, 22 de outubro de 1967) é uma atriz e diretora brasileira.
Já participou de diversas telenovelas e filmes. Suas últimas atuações em telenovelas têm sido na TV Record. Recentemente produziu o curta-metragem Furos no sofá. No filme Villa-Lobos, uma vida de paixão interpretou a primeira esposa do compositor Villa-Lobos.
Em 2008, interpretou a arrogante governanta Frau Herta, na novela Ciranda de Pedra. Atualmente está na novela Caminho das Índias, de Glória Perez, onde interpreta a personagem Ilana Gallo, uma mulher que se preocupa com seu filho, Zeca.

Na televisão

Novelas
Minisséries
Especiais

No cinema

 fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Ana_Beatriz_Nogueira

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Libriano de Hoje: Amyr Klink


Amyr Klink
Comandante da embarcação, Amyr Klink é natural de São Paulo, filho de pai libanês e mãe sueca. Começou a freqüentar a região de Paraty (RJ) com a família quando tinha apenas dois anos de idade. Essa cidade histórica do litoral brasileiro é o lugar que o inspirou a viajar pelo mundo. Casou-se em 1996 com a Marina Bandeira, com quem tem as filhas gêmeas Tamara e Laura, nascidas em 1997 e a caçula, Marininha, nascida no ano 2000.

Desde 1965 é colecionador de canoas antigas, tendo ajudado a fundar o Museu Nacional do Mar em São Francisco do Sul (Sta. Catarina). No terreno esportivo, foi remador pelo Clube Espéria, em São Paulo, de 1974 a 1980. No ano de 1978, realizou a travessia Santos-Paraty em canoa (solitário) e em 1980 realizou de catamarã o trecho Paraty-Santos e Salvador-Santos, igualmente em catamarã durante 22 dias; Em 1982, a vela navegou o trecho Salvador - Fernando de Noronha - Guiana Francesa pesquisando correntes para o projeto seguinte: a travessia do Atlântico Sul a remo, em solitário. Também percorreu mais de dois mil quilômetros num pequeno barco a motor na Amazônia, seguindo o curso dos rios Negro e Madeira. De moto já foi até a Patagônia e escalou a cordilheira dos Andes, percorrendo todo o território do Chile aos 19 anos.
Em 1984, o navegador realizou a primeira Travessia do Atlântico Sul a Remo em Solitário, viagem contada no livro "Cem dias entre céu e mar". Já em 1986, iniciou viagem preparatória à Antártica e Cabo Horn, a bordo do veleiro polar "Rapa Nui".
Foi em dezembro de 1989, que teve início o Projeto de Invernagem Antártica, em Solitário, a bordo do veleiro polar "Paratii", quando percorreu 27 mil milhas da Antártica ao Ártico, em 642 dias. Os livros: "Paratii - Entre dois pólos" e "As janelas do Paratii" relatam e ilustram este projeto.
Em 1992, participou do projeto Faróis do Brasil - Navegação terrestre da Costa Brasileira, em equipe com Klever Kolberg e André Azevedo. Em 1993, viajou novamente pela Costa Brasileira, desta vez pilotando um trike (asa delta motorizada).
Em janeiro de 1997, voltou para a Antártica como consultor de uma equipe de filmagem para captação de imagens de alpinistas de icebergs.

Em 31 de outubro de 1998 iniciou o projeto "Antártica 360" - uma volta ao mundo pelo trecho mais difícil de ser realizada: a circunavegação em torno do continente gelado. Durante 79 dias, Amyr Klink enfrentou sozinho os mares mais temperamentais do planeta e muitos icebergs. É no livro “Mar sem Fim” que se encontra o relato desta viagem.
Em 2000, o navegador começou a desenvolver um projeto de construção de cais flutuantes adequados às condições brasileiras, para serem usados em marinas e portos de lazer. Participou do Rally Paris Dakar Cairo como navegador da equipe brasileira Troller, a bordo de um veículo 100% nacional, ficando em 6º lugar na categoria novatos.
Em 2001, o Veleiro Polar Paratii 2 ficou pronto depois de 8 anos de planejamento. Concebido no mesmo estúdio, o Bouvet-Petit, (estilo) do veleiro Seamaster (antigo Antarctica), este barco foi idealizado por ele próprio para ser uma "plataforma de trabalho". Em dezembro, Amyr Klink viajou até a Espanha com o novo barco para colocação dos dois mastros “aerorig”, produzidos em Palma de Mallorca.
Em 2002, o navegador concluiu a etapa experimental do Projeto Viagem à China, que prevê a volta ao mundo por uma rota nunca antes percorrida, no Círculo Polar Ártico. A etapa inicial do projeto foi cumprida com sucesso entre 30 de janeiro e 06 de abril. Neste período, Amyr e sua tripulação ultrapassaram o Círculo Polar Antártico, visitaram a Baía Margarida e adentraram o Mar de Bellingshausen, o extremo sul navegável da península antártica. (e de) De lá partiram para a Georgia do Sul para uma escala antes de voltar ao Brasil.

Em 2003/2004 realizou uma reedição da circunavegação polar com o Paratii 2.

Na primeira viagem, com o primeiro Paratii e em solitário, Amyr não teve oportunidade de registrar imagens.

A viagem com o Paratii 2 durou 5 meses, sendo 76 dias para completar a volta ao mundo e que rotulou o Paratii 2 como o veleiro polar mais eficiente que se tem conhecimento.

Com 5 tripulantes, foi possível documentar aquilo que só o Amyr já tinha visto, como desdobramento foi produzido um documentário e uma série de 4 episódios que terá veiculação internacional a cargo do National Geographic Channel.

Esta viagem fechou um ciclo de viagens experimentais que tinham como objetivo a aprovação de novos conceitos construtivos e a aplicação de novas técnicas em produtos de uso cotidiano, submetidos a condições extremas e produzidos com a preocupação de não agredir o meio ambiente.

fonte: http://www.amyrklink.com.br

domingo, 7 de fevereiro de 2010

Libriano de HOJE :Allan Kardec

 
Hyppolyte Leon Denizard Rivail (Allan Kardec), nasceu em 3 de outubro de 1804, em Lion, França. Ele era filho de um juiz, Jean Baptiste-Antoine Rivail, e sua mãe chamava-se Jeanne Louise Duhamel.
O professor Rivail fez em Lion os seus primeiros estudos e completou em seguida a sua bagagem escolar, em Yverdun (Suíça), com o célebre professor Pestalozzi, de quem cedo se tornou um dos mais eminentes discípulos, colaborador inteligente e dedicado. Aplicou-se, de todo o coração, à propaganda do sistema de educação que exerceu tão grande influência sobre a reforma dos estudos na França e na Alemanha. Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado pelos governos, para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. Lingüista insigne, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua. Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real de Arras, foi autor de numerosas obras de educação, dentre as quais podemos citar:
- Plano Proposto para o Melhoramento da Instrução Pública (1828);
- Curso Teórico e Prático de Aritmética, segundo o método Pestalozzi, para uso dos professores e mães de família (1829);
- Gramática Francesa Clássica (1831);
- Manual para Exames de Capacidade ; Soluções Racionais de Questões e problemas de Aritmética e Geometria (1846);
- Catecismo Gramatical da Língua Francesa (1848);
- Programas de cursos Ordinários de Física, Química, Astronomia e Fisiologia, que professava no Liceu Polimático; Ditados normais dos exames da Prefeitura e da Sorbone, acompanhados de Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas (1849).
Além das obras didáticas, Rivail também fazia contabilidade de casas comerciais, passando então a ter uma vida tranqüila em termos monetários. Seu nome era conhecido e respeitado e muitas de suas obras foram adotadas pela Universidade de França. No mundo literário, conhece a culta professora Amélia Gabrielle Boudet, com quem contrai matrimônio, no dia 6 de fevereiro de 1832.
Em 1854, através de um amigo chamado Fortier, o professor Denizard ouve falar pela primeira vez sobre os fenômenos das mesas girantes, em moda nos salões europeus, desde a explosão dos fenômenos espíritas em 1848, na cidadezinha de Hydesville nos Estados Unidos, com as irmãs Fox. No ano seguinte, se interessou mais pelo assunto, pois soube tratar-se de intervenção dos Espíritos, informação dada pelo sr. Carlotti, seu amigo há 25 anos. Depois de algum tempo, em maio de 1855, ele foi convidado para participar de uma dessas reuniões, pelo Sr. Pâtier, um homem muito sério e instruído. O professor era um grande estudioso do magnetismo e aceitou participar, pensando tratar-se de fenômenos ligados ao assunto. Após algumas sessões, começou a questionar para descobrir uma resposta lógica que pudesse explicar o fato de objetos inertes emitirem mensagens inteligentes. Admirava-se com as manifestações, pois parecia-lhe que por detrás delas havia uma causa inteligente responsável pelos movimentos. Resolveu investigar, pois desconfiou que atrás daqueles fenômenos estava como que a revelação de uma nova lei.
As “forças invisíveis” que se manifestavam nas sessões de mesas falantes diziam que eram as almas de homens que já haviam vivido na Terra. O Codificador intrigava-se mais e mais. Num desses trabalhos, uma mensagem foi destinada especificamente a ele. Um Espírito chamado Verdade disse-lhe que tinha uma importante missão a desenvolver. Daria vida a uma nova doutrina filosófica, científica e religiosa. Kardec afirmou que não se achava um homem digno de uma tarefa de tal envergadura, mas que sendo o escolhido, tudo faria para desempenhar com sucesso as obrigações de que fora incumbido.
Allan Kardec iniciou sua observação e estudo dos fenômenos espíritas, com o entusiasmo próprio das criaturas amadurecidas e racionais, mas sua primeira atitude é a de ceticismo: “Eu crerei quando vir, e quando conseguirem provar-me que uma mesa dispõe de cérebro e nervos, e que pode se tornar sonâmbula; até que isso se dê, dêem-me a permissão de não enxergar nisso mais que um conto para provocar o sono”.
Depois da estranheza e da descrença inicial, Rivail começa a cogitar seriamente na validade de tais fenômenos e continua em seus estudos e observações, mais e mais convencido da seriedade do que estava presenciando. Eis o que ele nos relata: “De repente encontrava-me no meio de um fato esdrúxulo, contrário, à primeira vista, às leis da natureza, ocorrendo em presença de pessoas honradas e dignas de fé. Mas a idéia de uma mesa falante ainda não cabia em minha mente”.
O desenvolvimento da Codificação Espírita basicamente teve início na residência da família Baudin, no ano de 1855. Na casa havia duas moças que eram médiuns. Tratava-se de Julie e Caroline Baudin, de 14 e 16 anos, respectivamente. Através da “cesta-pião”, um mecanismo parecido com as mesas girantes, Kardec fazia perguntas aos Espíritos desencarnados, que as respondiam por meio da escrita mediúnica. À medida que as perguntas do professor iam sendo respondidas, ele percebia que ali se desenhava o corpo de uma doutrina e se preparou para publicar o que mais tarde se transformou na primeira obra da Codificação Espírita.
A forma pela qual os Espíritos se comunicavam no princípio era através da cesta-pião que tinha um lápis em seu centro. As mãos das médiuns eram colocadas nas bordas, de forma que os movimentos involuntários, provocados pelos Espíritos, produzissem a escrita. Com o tempo, a cesta foi substituída pelas mãos dos médiuns, dando origem à conhecida psicografia. Das consultas feitas aos Espíritos, nasceu “O Livro dos Espíritos”, lançado em 18 de abril de 1857, descortinando para o mundo todo um horizonte de possibilidades no campo do conhecimento.

fonte: http://www.umcaminho.com