Chateaubriand foi um magnata das comunicações no Brasil entre o final dos anos 1930 e início dos anos 1960, dono dos Diários Associados, conglomerado que em seu auge contou com mais de cem jornais, emissoras de rádio e TV, revistas e agência telegráfica. Também é conhecido como o co-criador e fundador, em 1947, do Museu de Arte de São Paulo (MASP), junto com Pietro Maria Bardi, e ainda como o responsável pela chegada da televisão ao Brasil, inaugurando em 1950 a primeira emissora de TV do país, a TV Tupi.[6] Foi Senador da República entre 1952 e 1957.[7]
Figura polêmica e controversa, odiado e temido, Chateaubriand já foi chamado de Cidadão Kane brasileiro,[8][9] e acusado de falta de ética por supostamente chantagear empresas[10] que não anunciavam em seus veículos e por insultar empresários com mentiras, como o industrial Francisco Matarazzo Jr.[11][12] Seu império teria sido construído com base em interesses e compromissos políticos,[13] incluindo uma proximidade tumultuada porém rendosa com o Presidente Getúlio Vargas.[14]
fonte: wikipédia
Aos quinze anos, entrou para a Faculdade de Direito da capital do Estado, onde viria a se tornar professor de Filosofia do Direito após conquistar o 1º lugar em concurso seletivo. Ainda em Recife, iniciou sua carreira jornalística, escrevendo para o Jornal Pequeno e o Diário de Pernambuco, onde chegou a redator-chefe.
Mudou-se para o Rio de Janeiro e colaborou com o Correio da Manhã. Em 1924, assumiu a direção de O Jornal, embrião de um conglomerado de empresas de comunicação que chegou a quase uma centena. Engajado no movimento político, tomou frente do partido da Aliança Liberal na campanha que teve por desfecho a vitória da Revolução de outubro de 1930, que o levaria ao exílio. Progressista, promoveu em 1941 a Campanha Nacional de Aviação, com o slogan “Dêem asas ao Brasil” e fundou mais de 400 centros de puericultura. Profundo incentivador da cultura, criou o Museu de Arte de São Paulo (MASP), uma das maiores riquezas culturais do país. Em 1957, foi eleito senador pelo Estado da Paraíba e, posteriormente, pelo Estado do Maranhão, tendo renunciado a este mandato para assumir a embaixada do Brasil no Reino Unido. Eleito para a Academia Brasileira de Letras, ocupou a cadeira deixada por Getúlio Vargas. O “Velho Capitão” foi vitimado, em 1960, por doença que o deixou tetraplégico, mas lhe preservou a consciência. Continuou a escrever seu artigo diário graças a mecanismo próprio na máquina de datilografia. Faleceu em 1968, na cidade de São Paulo.
fonte: http://fac.correioweb.com.br/assis.htm
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