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quinta-feira, 1 de abril de 2010
Libriano de Hoje: Carla Camurati
Nascimento 14 de outubro de 1960
Rio de Janeiro
Após uma premiada carreira como atriz de cinema e televisão, nos anos 80, Carla Camurati lançou-se como diretora, produtora, roteirista e distribuidora em 1995, com o longa-metragem Carlota Joaquina – A princesa do Brasil, filme que se tornou um marco da era da retomada da produção nacional. Foi o primeiro sucesso de público do cinema nacional na década de 1990, com participação em quarenta festivais e cerca de 1,5 milhão de espectadores conquistados graças a uma iniciativa de distribuição totalmente independente liderada pela própria Carla Camurati.
Antes de estrear na direção de longas, dirigiu dois curtas-metragens: A mulher fatal encontra o homem ideal (1987) e Bastidores (1990). Em 1997, novamente dirigiu, escreveu e distribuiu um longa-metragem, La serva padrona, baseado na ópera de Pergolesi, primeiro filme-ópera do Brasil. A partir desse filme, começou a se dedicar à direção de óperas teatrais pelo Brasil, dentre elas Madame Butterfly de Puccini, em 1999, sob a regência de Isaac Karabitchevsky; Carmen de Bizet, em 2001, sob a regência de Jamil Maluf; O Barbeiro de Sevilha de Gioacchino Rossini, em 2003, sob a regência de Silvio Viegas; e Rita de Donizetti, em 2007, sob a regência de Débora Valdman.
Em 2001, realizou seu terceiro filme, Copacabana, inspirado em histórias do famoso bairro carioca. É uma das sócias fundadoras e diretoras da Copacabana Filmes e Produções, produtora que, em mais de dez anos de atuação, estabeleceu-se como uma das mais renomadas do país na produção de peças teatrais, filmes, óperas, pós-produção cinematográfica, realização de eventos de promoção cultural, distribuição de cinema e, mais recentemente, também na produção de publicidade.
A partir de 2001, ampliou seu trabalho como produtora e distribuidora, abrindo a Copacabana Filmes também para títulos de outros diretores, como A pessoa é para o que nasce (2004), de Roberto Berliner; e o documentário Janela da alma (2002), de João Jardim e Walter Carvalho. Desde 2003 é uma das diretoras do FICI (Festival Internacional de Cinema Infantil) que, em parceria com o circuito Cinemark, percorre oito cidades com filmes para crianças e títulos de diversas nacionalidades.
Dentro das iniciativas promovidas pelo Festival Infantil está o projeto "A tela na sala de aula", que leva os filmes para serem trabalhados em salas de aula da rede pública. Seu quarto filme, Irma Vap - O retorno, inspirado na peça de grande sucesso O mistério de Irma Vap, estreou em 2006. Em 2007, distribuiu o documentário Pro dia nascer feliz, de João Jardim, que já atingiu a expressiva marca de mais de cinquenta e um mil espectadores.
fonte: wikipédia
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