quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Libriano de Hoje: Glória Perez



Glória Maria Rebelo Ferrante Perez (Rio Branco25 de setembro de 1948) é uma autora de telenovelasséries e minissériesbrasileira. Nascida em 1948, em Rio Branco, no Acre, filha do advogado Miguel Jerônimo Ferrante e da professora Maria Augusta Rebelo Ferrante. Morou em sua cidade natal até seus 16 anos, quando se mudou com a família para Brasília. Após uns anos se mudaram para a Cidade de São Paulo e no início de sua vida adulta foram morar na Cidade do Rio de Janeiro.
O início de fato de sua carreira se deu em 1983 quando foi colaboradora de Janete Clair, em Eu Prometo. Mas antes, a autora já tinha escrito um episódio para a série Malu Mulher, em 1979, que nunca chegou a ser gravado. Esse script chegou 'as mãos de Janete, que se interessou pelo seu trabalho e a chamou para ser colaboradora de sua próxima (e também última) novela. Janete, com problemas de saúde, escreveu até o capítulo 60. Com o falecimento da autora titular, Glória cumpre a promessa e leva a história até o fim, com supervisão de texto de Dias Gomes.
No ano seguinte, assina com Aguinaldo Silva a novela Partido Alto, primeira novela como autores-titulares de ambos.
Em 1987 escreve a polêmica novela Carmem, que falava de pacto de sangue e rituais com entidades do candomblé, na extinta Rede Manchete. A novela conseguiu altos índices de audiência, chegando a superar a Rede Globo. Devido ao sucesso, a autora voltou 'a sua antiga emissora para escrever a minissérie Desejo, com grande êxito.

No mesmo ano, vai ao ar a emocionante novela Barriga de Aluguel, que discutia o assunto maternidade. A trama conseguiu grande sucesso causando o esticamento da novela, que terminou com 243 capítulos, uma das maiores novelas em número de capítulos.
Em 1992, Glória lançou De Corpo e Alma, marcada pelo assassinato de sua filha, a atriz Daniela Perez, pelo colega de cena Guilherme de Pádua.
Em 1995, Glória leva ao ar Explode Coração
Em 1998, escreve a minissérie Hilda Furacão, protagonizada por Ana Paula ArósioDanton Mello e Rodrigo Santoro, baseada no romance de Roberto Drummond (vivido por Danton Mello na minissérie). No mesmo ano, Glória escreve episódios para a série Mulher.
No fim de 1998 assina o remake de Pecado Capital, baseado na novela original de Janete Clair. Em 2001-2002 escreve O Clone.
Em 2003, Glória criou o seriado A Diarista, que foi ao ar no mesmo ano como especial de fim de ano. Com o sucesso, entrou para a grade em Abril de 2004, desta vez escrito porAloísio de Abreu e Bruno Mazzeo.
Glória em palestra.
Em 2005, escreveu América. Com a saída do diretor Jayme Monjardim, a novela passou por uma reforma: o tema de abertura foi trocado, as trilhas sonoras nacional e internacional foram relançadas separadamente e os rumos dos protagonistas foram alterados.
Em 2007, lançou a minissérie Amazônia, de Galvez a Chico Mendes, que mostrou a história do Acre e seus povos e revelou como o local se tornou território brasileiro através da luta de sua gente.
Em 2009, Glória lançou sua mais recente telenovela, Caminho das Índias, que teve como temática a cultura indiana. No mesmo ano, foi considerada pela Revista Época um dos 100 brasileiros mais influentes do ano de 2009.
Em 2011, Glória revela que sua próxima novela será gravada na Turquia.

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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

12 de outubro - Libriano de Hoje: Hugh Jackman



Hugh Michael Jackman (Sydney, 12 de outubro de 1968) é um ator australiano, famoso por ter interpretado as personagens Wolverine nos filmes X-men, X-men 2, X-Men: O Confronto Final, X-Men Origins: Wolverine, X-Men: First Class, Van Helsing no filme Van Helsing: O Caçador de Monstros e Drover no filme Austrália.

Nascido em Sydney de parentesco Inglês, é caçula de cinco filhos, e o segundo a nascer nas terras australianas. Seus pais, Chris Jackman e Grace Watson, são ingleses. Sua mãe saiu de casa quando ele tinha oito anos e ele ficou com o pai e os irmãos. Hugh frequentou uma escola apenas para meninos, a Knox Grammar School, onde estrelou a produção do musical "My Fair Lady", em 1985. No ano seguinte, passou um ano trabalhando na "Uppingham School", na Inglaterra. Hugh Jackman tem grande grau de comunicação por ter feito jornalismo na "Universidade de Tecnologia de Sydney", Austrália. Depois ter se formado, fez Artes Dramáticas na "Western Australia Academy of Performing Arts". Logo depois, conseguiu um papel no drama "Corelli", de 1995, com Deborah Lee Furness que viria mais tarde a ser sua esposa. Como cantor, Hugh estrelou no papel de "Gaston" na produção australiana "A Bela e a Fera" e também apareceu como "Joe Gillis" na produção australiana "Sunset Boulevard". Hugh Jackman se casou em 11 de abril de 1996. Sua mulher teve dois abortos espontâneos após terem adotado duas crianças: Oscar Maximillian, de 9 anos, e Ava Eliot, de 3 anos. 



Atualmente, a família mora em Manhattan, Nova York. Em 1998, Jackman fez dois filmes, e o segundo (Erskineville Kings) lhe rendeu uma indicação ao Australian Film Institute na categoria Melhor Ator em 1999. Encontrou o sucesso ao interpretar no cinema a personagem dos X-Men, Wolverine. Ganhou um Tony (Prêmio para melhor Ator de Musical) em 2004, pelo seu papel de "Peter Allen" em "The Boy From Oz". Foi um dos atores cotados para o papel de James Bond após a saída de Pierce Brosnan. Jackman foi o anfitrião da Cerimônia do Óscar de 2009, e também foi escolhido como o ator mais sexy do mundo. Além de talentoso, Hugh Jackman também é romântico. Ele mesmo fez o design do anel de noivado para sua mulher e, nas alianças de casamento, está gravada a seguinte frase em sânscrito: "Om paramar mainamar", traduzido como "Nós dedicamos nossa união a uma força maior".



11 de outubro - Libriano de Hoje: Jorge Vercilo



Jorge Luis Santana Vercilo (Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1968) é um cantor, violonista e compositor brasileiro.

É formado em jornalismo mas nunca chegou a exercer a profissão. Começou na música por incentivo de sua tia Lêda Barbosa aos 16 anos depois de "desviado" dos treinos de futebol no Flamengo, por uma fita cassete contendo músicas de Djavan.
Iniciou sua carreira artística aos dezesseis anos de idade, tocando em bares e em 1989 no Festival Internacional de Trovadores (INTROVESTCUR), em Curaçau, alcançou o primeiro lugar com a canção "Alegre", de sua autoria, recebendo também o prêmio de melhor intérprete.
Em 1993, gravou seu primeiro CD, "Encontro das águas", lançado em 1994 pela gravadora Continental, e em 1996, lançou o CD "Em Tudo que É Belo".
Em 1997, foi indicado para o Prêmio Sharp na categoria Melhor Cantor Pop.[
Em 2000 lançou o CD "Leve", que o lançou ao estrelato através do hit "Final Feliz", gravado em parceria com Djavan.[2] Em 2002, lançou "Elo", cuja vendagem, alavancada pelo sucesso de "Que nem maré", de sua autoria, atingiu o montante de 250.000 cópias vendidas. Em 2003, lança o CD "Livre", que teve como grande hit do ano "Monalisa", que ocupou foi a 17ª música mais tocada do ano no Brasil, de acordo com o site Hot100Brasil. Ainda no ano de 2003, participou da gravação do álbum de Jorge Aragão, "Jorge Aragão Convida - Ao Vivo", cantando junto do poeta do samba sua composição "Encontro das Águas".


Em 2004, Jorge participou da gravação do hino "Fome Zero", ao lado de outros grandes nomes da música popular brasileira. Participou também dos DVDs ao vivo de Ivan Lins e Pepeu Gomes.
Em 2005, lança, no auge da carreira, "Signo de Ar", que apesar de não ter sido muito tocada nas rádios, foi bastante promovida por meio de vários shows no [Brasil], em especial no Rio de Janeiro.
Em 2006 recebeu o Prêmio Tim de Melhor Cantor, na categoria Voto Popular. No mesmo ano lançou seu primeiro DVD ao vivo, "Jorge Vercilo AO VIVO", com uma coletânea de seus grandes sucessos e diversos parceiros na música.
Recebe em 2007, novamente, o Prêmio TIM na categoria Voto Popular de Melhor Cantor. Realizou o show "Coisa de Jorge" em 23 de abril na praia de Copacabana, que reuniu alguns Jorges da música brasileira (Vercilo, Benjor, Mautner e Aragão) em homenagem a São Jorge. O CD/DVD "Coisa de Jorge" conta com canções inéditas e outros sucessos dos quatro artistas. Em novembro desse mesmo ano, lançou o álbum: “Todos Nós Somos Um”, apostando nos ritmos brasileiros e com uma novidade: Mais um “L” acrescentado ao seu sobrenome, voltando ao original de batismo.
Em 2008 grava o DVD "Trem da minha vida" e concorre ao Grammy Latino com a canção "Ela une todas as coisas", em parceria com Jota Maranhão.
Em 2009 prepara seu novo disco e concorre ao Grammy Latino mais uma vez, agora na categoria Melhor Álbum de Música Popular Brasileira, com "Trem da Minha Vida".


Discografia

DVDs


10 de outubro - Libriano de Hoje: Rosana Garcia



Rosana Garcia Monteiro (São Paulo, 10 de outubro de 1964) é uma atriz e instrutora de dramaturgia brasileira.
De uma família de artistas, iniciou a carreira de atriz na TV no programa Moacyr Franco Show (Moacyr Franco é seu padrinho de batismo), levada pelas mãos de seu pai Gilberto Garcia, um dos pioneiros da Televisão. Sua primeira novela foi O Primeiro Amor em 1972 ao lado de Sérgio Cardoso.[1]
Consagrou-se no papel de Narizinho, na primeira versão do seriado Sítio do Pica-pau Amarelo realizada pela Rede Globo (houve duas versões anteriores em outras emissoras). A atriz fez o papel da 1ª grande personagem de Monteiro Lobato entre 1977 e 1980, quando, já crescida demais, teve de ser substituída por uma nova Narizinhodepois do episódio A Máscara do Futuro.
De 1998 a 1999 foi apresentadora do canal de vendas Shoptime atuando no programa Babytime.


No teatro Rosana participou das peças: "Lampião no Inferno", "Vive o Cordão Encarnado", "A Tocha na América", "A Bela Borboleta", "A Dama e o Vagabundo", "A Família Ducão", "Branca de Neve" e "O Abre Alas".
Desde 2001, Rosana Garcia não vem trabalhando como atriz, mas como treinadora de novos atores, atividade que começou quando preparou o elenco infantil da novela Estrela-Guia. Trabalhou como instrutora também de atores experientes como Malu Mader, Fábio Assunção e Cláudia Raia.
Em 2010, Rosana ministrou palestras, workshops e Cursos de interpretação para crianças e adultos.

Foi casada com o instrutor de asa delta José Fernando Pereira Monteiro, com quem teve dois filhos: Ana Carolina e Fernando.
Vive, atualmente com Rogério Mäder.
É irmã da também atriz Isabela Garcia.

Trabalhos na Televisão

 

Trabalhos no Cinema

Trabalhos no Teatro

9 de outubro - Libriano de Hoje: José do Patrocínio



José Carlos do Patrocínio (Campos dos Goytacazes, 9 de outubro de 1853 — Rio de Janeiro, 29 de janeiro de 1905) foi um farmacêutico, jornalista, escritor, orador e ativista político brasileiro. Destacou-se como uma das figuras mais importantes dos movimentos Abolicionista e Republicano no país. Foi também idealizador da Guarda Negra, que era formado por negros e ex-escravos para defender a monarquia e o regime imperial.


Filho de João Carlos Monteiro, vigário da paróquia de Campos dos Goytacazes e orador sacro de reputação na Capela Imperial, com Justina do Espírito Santo, uma jovem escrava Mina de quinze anos, cedida ao serviço do cônego por D. Emerenciana Ribeiro do Espírito Santo, proprietária da região.


Embora sem reconhecer a paternidade, o religioso encaminhou o menino para a sua fazenda na Lagoa de Cima, onde José do Patrocínio passou a infância como liberto, porém convivendo com os escravos e com os rígidos castigos que lhes eram impostos.
Aos catorze anos de idade, tendo completado a sua educação primária, pediu, e obteve ao pai, autorização para ir para o Rio de Janeiro. Encontrou trabalho como servente de pedreiro na Santa Casa de Misericórdia (1868), empregando-se posteriormente na casa de saúde do doutor Batista Santos. Atraído pelo combate à doença, retomou, às próprias expensas, os estudos no externato de João Pedro de Aquino, prestando os exames preparatórios para o curso de farmácia.
Aprovado, ingressou na Faculdade de Medicina como aluno de Farmácia, concluindo o curso em 1874. Nesse momento, desfazendo-se a república de estudantes com que convivia, Patrocínio viu-se na iminência de precisar alugar moradia, sem dispor de recursos para tal. Um amigo, antigo colega do externato de Aquino, João Rodrigues Pacheco Vilanova, convidou-o a morar no tradicional bairro de São Cristóvão, na casa da mãe, então casada em segundas núpcias com o capitão Emiliano Rosa Sena, abastado proprietário de terras e imóveis. Para que Patrocínio pudesse aceitar sem constrangimento a hospedagem que lhe era oferecida, o capitão Sena propôs-lhe que, como pagamento, lecionaria aos seus filhos. Patrocínio aceitou e, desde então, passou também a frequentar o "Clube Republicano" que funcionava na residência, do qual faziam parte Quintino Bocaiuva, Lopes Trovão, Pardal Mallet e outros. Não tardou que Patrocínio se apaixonasse por Maria Henriqueta, uma das filhas do militar, sendo também por ela correspondido. Quando informado do romance de ambos, o capitão Sena sentiu-se ofendido a princípio, porém vindo, após o matrimônio (1879), a auxiliar Patrocínio em diversas ocasiões.


Nessa época, Patrocínio iniciou a carreira de jornalista em parceria com Dermeval da Fonseca, publicando o quinzenário satírico "Os Ferrões", que circulou de 1 de junho a 15 de outubro de 1875, no total de dez números. Os dois colaboradores se assinavam com os pseudônimos Notus Ferrão (Patrocínio) e Eurus Ferrão (Fonseca).
Dois anos depois (1877), admitido na Gazeta de Notícias como redator, foi encarregado da coluna Semana Parlamentar, que assinava com o pseudônimo de Prudhome. Foi neste espaço que, em 1879, iniciou a campanha pela Abolição da escravatura no Brasil. Em torno de si formou-se um grupo de jornalistas e de oradores, entre os quais Ferreira de Meneses (proprietário da Gazeta da Tarde), Joaquim Nabuco, Lopes Trovão, Ubaldino do Amaral, Teodoro Fernandes Sampaio, Paula Nei, todos da Associação Central Emancipadora. Por sua vez, Patrocínio começou a tomar parte nos trabalhos da associação.
Fundou, em 1880, juntamente com Joaquim Nabuco, a Sociedade Brasileira Contra a Escravidão. Com o falecimento de Ferreira de Meneses (1881), com recursos obtidos junto ao sogro, adquiriu a Gazeta da Tarde, assumindo-lhe a direção. Em Maio de 1883, articulou a Confederação Abolicionista, congregando todos os clubes abolicionistas do país, cujo manifesto redigiu e assinou, juntamente com André Rebouças e Aristides Lobo. Nesta fase, Patrocínio não se limitou a escrever: também preparou e auxiliou a fuga de escravos e coordenou campanhas de angariação de fundos para adquirir alforrias, com a promoção de espetáculos ao vivo, comícios em teatros, manifestações em praça pública, etc.
Em 1882, a convite de Paula Nei, Patrocínio visitou a província do Ceará, onde foi recebido em triunfo. Essa província seria pioneira no Brasil ao decretar a abolição já em 1884.
Em 1885, visitou sua cidade natal, Campos dos Goytacazes, sendo também recebido em triunfo. De volta ao Rio de Janeiro, trouxe a mãe, idosa e doente, que viria a falecer no final desse mesmo ano. O sepultamento transformou-se em um ato político em favor da abolição, tendo comparecido personalidades como as do ministro Rodolfo Dantas, o jurista Rui Barbosa e os futuros presidentes Campos Sales e Prudente de Morais.
No ano seguinte (1886), iniciou-se na política, sendo eleito vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, com votação maciça.
Em Setembro de 1887, abandonou a "Gazeta da Tarde" para fundar e dirigir um novo periódico: o "A Cidade do Rio". À frente deste periódico, intensificou a sua atuação política. Aqui, fizeram escola alguns dos melhores nomes do jornalismo brasileiro da época, reunidos e incentivados pelo próprio Patrocínio. Foi nele que Patrocínio saudou, após uma década de intensa militância, a 13 de maio de 1888, o advento da Abolição.
Obtida a vitória na campanha abolicionista, as atenções da opinião pública se voltaram para a campanha republicana. Por ironia do destino, o "A Cidade do Rio" e a própria figura de Patrocínio passam a ser identificados pela opinião pública como defensores da monarquia em crise. Nessa fase, Patrocínio, rotulado como um "isabelista", foi apontado como um dos mentores da chamada "Guarda Negra", um grupo de ex-escravos que agia com violência contra os comícios republicanos.
Após a proclamação da República (1889), entrou em conflito em 1892 com o governo do marechal Floriano Peixoto, pelo que foi detido e deportado para Cucuí, no alto rio Negro, no estado do Amazonas.
Retornou discretamente ao Rio de Janeiro em 1893, mas com o estado de sítio ainda em vigor, a publicação do "A Cidade do Rio" continuou suspensa. Sem fonte de renda, Patrocínio foi residir no subúrbio de Inhaúma.
Nos anos seguintes, a sua participação política foi inexpressiva, concentrando-se a sua atenção no moderno invento da aviação. Iniciou a construção de um dirigível de 45 metros, o "Santa Cruz", com o sonho de voar, jamais concluído. Numa homenagem a Santos Dumont, realizada no Teatro Lírico, quando discursava saudando o inventor, foi acometido de uma hemoptise, sintoma da tuberculose que o vitimou. Faleceu pouco depois, aos 51 anos de idade, aquele que é considerado por seus biógrafos o maior de todos os jornalistas da abolição.

Cronologia

  • 1853: Em 9 de outubro, José Carlos do Patrocínio nasceu em Campos (na então província do Rio de Janeiro), filho natural do padre João Carlos Monteiro e de Justina, escrava africana, vendedora de frutas.
  • 1868: Patrocínio começou a trabalhar na Santa Casa de Misericórdia, no Rio de Janeiro.
  • 1871: Por iniciativa do visconde do Rio Branco, foi promulgada a lei do Ventre Livre, reconhecendo como livres as crianças nascidas de mães escravas.
  • 1874: Na Faculdade de Medicina, Patrocínio concluiu o curso de Farmácia.
  • 1875: Com Demerval Ferreira, publicou o primeiro número do quinzenário satírico "Os Ferrões".
  • 1877: Entrou na "Gazeta de Notícias", respondendo pela coluna "A Semana Parlamentar".
  • 1879: Casou-se com Maria Henriqueta Sena, a "Bibi". Iniciou a campanha pela abolição da escravatura.
  • 1881: Ingressou na "Gazeta da Tarde", vindo a se tornar proprietário do periódico.
  • 1882: A convite de Paula Nei, viajou ao Ceará em campanha pró-Abolição; como fruto, dois anos mais tarde, o Ceará foi a primeira província brasileira a dar a emancipação aos escravos.
  • 1883: Patrocínio redigiu o manifesto da Confederação Abolicionista.
  • 1884: Publicou o romance "Pedro Espanhol".
  • 1885: Promulgada a Lei dos Sexagenários, que concedeu a liberdade aos escravos com idade igual ou superior a 65 anos. José do Patrocínio visitou Campos, onde foi saudado como um triunfador. No Rio de Janeiro, o funeral de "tia" Justina, mãe de José do Patrocínio, transformou-se num grandioso comício de repúdio à escravidão.
  • 1886: Foi eleito vereador da Câmara Municipal do Rio de Janeiro.
  • 1887: Deixou a "Gazeta da Tarde", fundou e passou a dirigir o "A Cidade do Rio". Publicou o romance "Mota Coqueiro ou A pena de morte".
  • 1888: A 13 de maio, a princesa Isabel assinou a Lei Áurea, extinguindo a escravidão no Brasil; José do Patrocínio beijou as mãos da princesa.
  • 1889: Patrocínio publicou o romance "Os Retirantes", inspirado na inclemência da seca sobre os habitantes da região nordeste do Brasil. Foi acusado de fomentar a violenta ação da "Guarda Negra" em defesa do isabelismo. A 15 de novembro, a república foi proclamada no Brasil.
  • 1892: José do Patrocínio importou da França o primeiro automóvel que circulou no Brasil. Movido a vapor, o seu barulho espantava os transeuntes. Por ter publicado, no seu jornal, um manifesto de um dos chefes da Revolta da Armada, o marechal Floriano Peixoto desterrou Patrocínio para Cucuí, no alto rio Negro (Amazonas).
  • 1893: Proibida a publicação do periódico A Cidade do Rio, Patrocínio estava reduzido à miséria.
  • 1905: Numa homenagem a Santos Dumont, ao discursar, José do Patrocínio sofreu uma hemoptise; faleceu a 30 de janeiro.

8 de outubro - Libriano de Hoje: Karina Bacchi


Karina Bacchi (São Manuel, 8 de outubro de 1976) é uma modelo e atriz brasileira.

Descendente de italianos e africanos, Bacchi começou sua carreira como modelo aos quatro anos de idade. Aos quatorze anos, se mudou para São Paulo, onde se projetou primeiramente como modelo fotográfica e posteriormente em desfiles, campanhas publicitárias em revistas e televisão. Além dos trabalhos publicitários e de moda, estudou teatro e dança e foi convidada em 2000 para fazer uma novela na Rede Record chamada Vidas Cruzadas.


Em 2001, fez uma participação especial na novela O Clone na Rede Globo. Também fez mesmo ano a novela Pícara Sonhadora, do SBT. Em 2002, teve uma nova participação especial na minissérie O Quinto dos Infernos. Em 2003, fez a novela Agora É que São Elas.
Karina participou também do quadro Dança dos Famosos do programa Domingão do Faustão na Rede Globo, e foi a vencedora da competição. Fez ainda participações especiais em outros programas da emissora, como Sandy e Júnior, A Turma do Didi e A Grande Família. Em 2004, fez Tina na novela Da Cor do Pecado, também na Rede Globo. Voltaria para a Rede Record em 2006, na novela Cidadão Brasileiro. Ela e Ticiane Pinheiro participaram do reality show Simple Life - Mudando de Vida. Também participou da novela Caminhos do Coração.


Desde 1990 presta serviços para a ONG Florescer, que é presidida pela sua mãe. Karina também escreveu dois livros: um para o público infantil chamado Feliska (2004), que lhe garantiu em 2005 o Premio Quality Cultural
(cuja arrecadação foi convertida para a ONG Florescer). O outro é uma coletânea de anotações feitas em seu diário chamado Código K, lançado em 2005.
Karina Bacchi ilustrou inúmeras capas de revistas como Playboy, Galileu, Boa Forma, Nova, Vip, entre outras. Fez também vários ensaios para sites, como o Paparazzo e o The Girl.
Em 2009, terminou de gravar o filme Um Lobisomem na Amazônia.
Karina foi a vencedora da segunda temporada do reality show A Fazenda, exibido na Rede Record, ao derrotar o ator André Segatti na final, em 2009. Ela recebeu um milhão de reais como premiação.

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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

6 de outubro - Libriano de Hoje: Le Corbusier





Charles-Edouard Jeanneret-Gris, mais conhecido pelo pseudónimo de Le Corbusier, (La Chaux-de-Fonds, 6 de Outubro de 1887Roquebrune-Cap-Martin, 27 de Agosto de 1965) foi um arquiteto, urbanista e pintor francês de origem suíça. É considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitectos do século XX.
Aos 29 anos mudou-se para Paris, onde adoptou o seu pseudónimo, que foi buscar ao nome do seu avô materno. A sua figura era marcada pelos seus óculos redondos de aros escuros. Morreu por afogamento em 27 de agosto de 1965.

A Formação de Le Corbusier

A importância de Le Corbusier advém, em grande parte, do seu enorme poder de síntese.[carece de fontes?]
Nas viagens que fez a várias partes do mundo, Le Corbusier contactou com estilos diversos, de épocas diversas. De todas estas influências, captou aquilo que considerava essencial e intemporal, reconhecendo em especial os valores da arquitetura clássica grega, como da Acrópole de Atenas.
Le Corbusier projectou a sua primeira casa com dezoito anos, em 1905, na sua cidade natal, La Chaux-de-Fonds, conhecida pela produção de relógios. Foi, aliás, essa a sua primeira actividade profissional. Nasceu numa família calvinista, onde recebeu uma formação moral que acentuava os contrastes entre o Bem e o Mal. Kenneth Frampton defende que esta atitude mental tê-lo-ia influenciado no sentido da "dialéctica" presente na sua obra (o diálogo entre o sólido e o vazio, a luz e a sombra).

 

Viagem a Itália

Em 1907, ano em que também conheceu Tony Garnier, Le Corbusier faz uma viagem de dois meses e meio em Itália: Milão, Florença (em setembro), Siena, Bolonha, Pádua e Veneza (de outubro a inícios de novembro). Parte, de seguida, para Viena (onde fica 4 meses), via Budapeste.
Da visita a Itália, a influência mais marcante será, sem dúvida, a que realizou na Cartuxa de Ema. Aqui, fica impressionado pela forma como a organização do espaço expressa as suas preocupações sócio-políticas (socialismo utópico): o local onde o silêncio e a solidão se conjugam com o contacto diário entre os indivíduos.
Em La Chaux-de-Fonds fará a aplicação prática das sua reflexões em relação a esta viagem, através de um projecto para uma escola de artes, onde, usando betão (concreto, no Brasil) armado, se dispunham três alas de ateliers (como as células do convento) em volta de um espaço comunitário coberto por uma pirâmide de vidro. Nota-se neste projecto (não construído) a razão por que Corbusier ficou tão impressionado com a Cartuxa de Ema, em Galluzo. As ideias socialistas já tinham, efectivamente, sido concretizadas arquitectonicamente por Jean-Baptiste André Godin, no seu Familistério. Esta foi a primeira vez que Le Corbusier sintetizava um modelo "clássico" de arquitectura segundo as suas ideias de funcionalidade. Mais tarde, a experiência da cartuxa de Ema estará presente, de forma disseminada e reformulada, em outros dos seus projectos, como as "cidades" que imaginou ou, de forma mais directa, no seu Immeuble-Villa de 1922..